sábado, 19 de dezembro de 2009
Como fazer durar um amor...
Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia.
A certo ponto, a menina perguntou:
- " Como se faz para manter um amor ? "
A mãe olhou para a filha e respondeu:
-" Pega num pouco de areia e fecha a mão com força..."
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava.
-" Mãe, mas assim a areia cai !!! "
-" Eu sei, agora abre completamente a mão..."
A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão.
- " Assim também não consigo mantê-la na minha mão!"
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
-" Agora pega outra vez num pouco de areia e deixa-a na mão semi-aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade."
A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento.
-" É assim que se faz durar um amor..."
Aprende, M. - este é para ti!
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domingo, 13 de dezembro de 2009
Um breve Adeus... até ao nosso reencontro...
Não me esqueço de ti...
Recordo sempre aquele sorriso, aquele terno olhar, aquele gesto inesperado...
Nas nossas férias, de manhã ao acordar ouvia barulho na cozinha, levantava-me e perguntava-te: "Que estás a fazer?" e tu,inocentemente tentando ocultar-me um pecado sem sentido
respondias apenas: " Nada...!"
Eu olhava para ti e via pedacinhos de chocolate á volta dos teus lábios, " Isso faz-te mal, sabes disso!"
E tu, olhavas para mim e fingias que nada se passava, quase parecendo que nao tinha acabado de te advertir...
No fundo, achava imensa piada apanhar-te nessas situações, porque logo a seguir riamo-nos que nem "uns perdidos"!
Hoje sinto saudades de tudo o que te disse, de tudo o que me dizias,dessas situações, das nossas caminhadas pelos montes e
vales contando as histórias mais disparatadas das nossas vidas e, quando encontravamos um lago deitavamo-nos perto dele e
sabíamos que ali seria o momento certo para falarmos de assuntos mais sérios...
" Hoje acordei com uma ligeira dor de cabeça..." - dizias-me.
E eu suavemente arrastava-me até ti, virava a tua face para a minha e com toda a doçura te dava um beijo...
" Aposto que estás melhor agora!" - respondia eu. E tu sorrias para
mim e confirmavas, como que se o meu beijo fosse milagroso... Quem dera que fosse!
Ficavamos a tarde toda deitados á beira de um lago, a conversar, agarrados um ao outro como se o momento fosse eterno e nós desejassemos que assim fosse...
Noutros dias, ouvia barulho de uma mota á porta de casa e sabia que eras tu...
Corria pela casa, abria a porta da rua e lá estavas tu com aquele teu sorriso enorme...
" Hoje vamos pelo Mundo!" - Avisavas-me.
E eu ria-me e ia, porque sabia que em ti podia confiar.
Andar de mota, algo que te fazia sentir livre... essa liberdade que te oferecia aqueles momentos sem dor... e eu sentia-me orgulhosa por os partilhares comigo.
Iamos pelo Mundo, tal como me havias avisado... o teu mundo, porque em cada ida nossa fazias questão de me mostrar os lugares que achavas especiais e era com enorme emoção me dizias:
" Este é mais um lugar especial que partilho contigo,porque não há mais ninguém que mereça esta minha partilha!"...
Quanta saudade!
Em troca, eu levava-te aos meus "Lugares especiais" e partilhava contigo o Porque de os sentir assim...
Ainda noutras alturas, telefonavas-me e ficavamos 1 hora a falar sobre o nosso dia, como tinha corrido o trabalho, como me sentia, como te sentias... " Hoje foi um bom dia! As dores diminuiram, parece-me!" - e eu ficava tão contente! Tão Feliz por sabe-lo!
Jantares, almoços, saídas, as noites de Karaoke com todos os nossos amigos, o carinho que todos sentíamos uns pelos outros... Os beijos trocados em tantas situações, por vezes arrufos sem sentido terminados num abraço...
...
Telefonema: " Não está a reagir..."
Ambulância... 23h da noite...
Máquinas... tubos... Desespero...
...
" Partiu..." - a palavra que me vem a memoria...
"Partiu..." - naquela manhã de Março...
Uma mãe a chorar sem Norte... E eu sem Sul... Lágrimas a rolar pela face de todos os que te amavam...
...
Olho a tua fotografia mas o que busco não está nela...
...
Ontem fui ao lago, deitei-me sozinha e falei contigo...
Ouviste-me? Eu Sei que ontem também me ouviste!
Saudades meu querido Alexandre, muitas saudades...
Em Memória de Alexandre M.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Às vezes é preciso...
Às vezes é preciso aprender a
perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma. Às vezes, mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida. Às vezes, é preciso abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar fora a chave. Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho, mesmo que não haja caminho, porque o caminho se faz a andar. O sol, o vento o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então, esquecer...
perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma. Às vezes, mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida. Às vezes, é preciso abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar fora a chave. Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho, mesmo que não haja caminho, porque o caminho se faz a andar. O sol, o vento o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então, esquecer...
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Avivar memórias...
Ontem estava a vasculhar o meu "baú de recordações"; sim porque quer digam que "os melhores momentos ficarão para sempre na memoria", acabamos sempre por guardar um pouco mais de informação de tais momentos naquela caixinha que temos desde crianças... Talvez um bilhete de um jogo de futebol, um bilhete de cinema em que no verso escrevemos: " 12 de Agosto - fui ver este filme com o Miguel", uma carta de amor dos tempos da adolescência: " Minha querida, não quero que esta seja apenas mais uma carta..." -quando olhamos para estes "pedacinhos de memorias" os nossos olhos tendem a brilhar e os labios a sorrir...
Mas eis que dei por mim a pegar num bonequinho feito com uma bolota, parecia-me uma bolota...
Quem me terá feito aquele bonequinho tão engraçado? - Pensei eu.
Para o ter guardado, certamente foi alguém especial.
Fiquei deitada na cama, a olha-lo e a tentar avivar as minhas recordações... mas parecia-me impossivel relembrar.
Levantei-me de repente e fui a cozinha beber um copo com agua e ao passar no meu hall de entrada, olho para as varias fotografias que la tenho e há uma sobressai entre todas... A da minha mãe. Olho-a com o meu olhar mais terno e fico parada durante uns segundos...
Como ela estava linda naquela fotografia - uma camisola cor-de-rosa, que condizia com a cor dos seus labios, aquele olhar de mulher decidida, por vezes até severa demais, olhar confiante e ao mesmo tempo triste... Sim, um Olhar também triste... Engraçado, nunca tinha reparado.
Porque triste? Pois, não sei... ou talvez saiba.
Recuperei o momento e dirigi-me então a cozinha para beber a minha agua. Ao regressar ao quarto dei mais uma olhadela pelas fotografias e a da minha mae voltou a sobressair... Peguei nela e levei-a comigo.
La me deitei uma vez mais, colocando a fotografia sobre o peito.
Boneco, fotografia, boneco, fotografia... Uma tarde em familia... O meu pai... os meus avos... primos... tios... a minha Mae...
- " Olha, fiz-te isto enquanto regressava dos Vales! Gostas?"
- "Lindo, Mae... Imaginação nao te falta!" e sorri para ela dando-lhe um abraço que me pareceu eterno...
Pois foi, minha mãe... foste tu que me fizeste este bonequinho com todo o teu carinho enquanto regressavas dos Vales até mim...
Não me contive e beijei a tua fotografia...
Fizeste-o a pensar em mim e para mim, e eu guardei-o estes anos todos ( 14 anos após ).
Hoje quando te vou visitar, sento-me no sofa e agarro tantas vezes uma folha e uma caneta e desenho uma flor, um passaro, um coração... mostro-te e digo: " É para ti!Sabes o que é?"...
Com um olhar indeciso, calmo e triste, respondes-me: " Não sei... o que é?" e eu explico quantas vezes é necessario o que significa um coração, o que é uma flor... o que faz um passaro...
O teu olhar triste, minha mãe que me vai derrubando aos poucos mas que me faz lutar dia apos dia por ti...
Quem me dera que regressasses dos Vales e com um sorriso me trouxesses mais um bonequinho e eu o guardasse por mais 14 anos...
A ti sim, a ti posso dize-lo de alma e coração: AMO-TE! E o tempo é tão breve...
Para ti, minha Mãe
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sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Eu sei!...
...que no fundo me detestas.
Com todas as tuas forças, arrependes-te dos nossos comportamentos infantis e depois não sabes o que fazer em relação a nós.
...que te aborreço.
Com as minhas perguntas e insinuações, com os teus silêncios e encolheres de ombros.
...que te enervo.
Porque te lembras o quanto eras feliz ao meu lado, o quanto nos completávamos e riamos em cumplicidade.
...que me desejas.
Porque sinto o teu sonho, o teu murmúrio quando já não aguentas mais e por fim sucumbes a procurar-me.
...que me admiras.
Se assim não fosse, porquê isto tudo?
...que me adoras.
À tua maneira e com formas distorcidas.
...que EU sei...
Para ti, Sérgio.
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Com todas as tuas forças, arrependes-te dos nossos comportamentos infantis e depois não sabes o que fazer em relação a nós.
...que te aborreço.
Com as minhas perguntas e insinuações, com os teus silêncios e encolheres de ombros.
...que te enervo.
Porque te lembras o quanto eras feliz ao meu lado, o quanto nos completávamos e riamos em cumplicidade.
...que me desejas.
Porque sinto o teu sonho, o teu murmúrio quando já não aguentas mais e por fim sucumbes a procurar-me.
...que me admiras.
Se assim não fosse, porquê isto tudo?
...que me adoras.
À tua maneira e com formas distorcidas.
...que EU sei...
Para ti, Sérgio.
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terça-feira, 17 de novembro de 2009
Silêncio...
sábado, 14 de novembro de 2009
Partir antes de chegar...
Tinhas a pele arrepiada pelo sentimento. Os olhos rasos de contentamento...
A vida trazias nas mãos abertas. E o fruto do nosso encontro era uma alma cheia de presente, sem medo do futuro e sem necessidade de olhar o passado.
Querias-me assim como eu te queria. Eternamente. Que era o mesmo que dizer, enquanto durasse. O nosso eterno era o momento, pleno, e não havia promessas feitas ao entardecer. O que dávamos estava em todos os gestos, em todos os olhares, no encontrar dos corpos. Nada de planos para o futuro, nada de palavras vãs para encher o vazio. Não existia o vazio.
Mas quando olhávamos para nós sentimo-nos cheios de mais. A sonhar o que não podíamos ter uma vida inteira. Não acreditávamos que a vida se desse assim, como uma fruta fresca em pleno verão.
Estranho o destino humano... Tudo o que é bom demais faz-nos afastar, evitar. Nem sequer tocamos com o medo de estragar. Para que nada mude, não chegamos a viver tudo o que se oferece aos nossos olhos. E partimos antes mesmo de chegar...
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Basta!
Tenho passado noites incríveis com pessoas fantásticas, por algumas delas ganhei um extremo carinho, outras fui esquecendo à medida que me distanciava fisicamente...
Noites de sexo tórrido, outras sem nexo algum, outras em que apenas me sento à beira da cama e falo...
Basta! Bastam as loucuras cometidas sem nada sentir a não ser aquele enfâse do momento presente, que se esvai como se de fumo se tratasse...
Basta de usar e de me usarem para obtermos prazer desmedido e no dia seguinte nem um telefonema fazermos...
Basta de sentir-me vazia, de ter a alma gelada...
Basta...
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sábado, 7 de novembro de 2009
Aprendi...
Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro. Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida. Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.
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Gosta de alguém...
Não gostes do amor...Gosta de alguém que te ame, alguém que te espere, alguém que te compreenda, mesmo nos momentos de loucura, e alguém que te ajude, que te guie, que seja o teu apoio, a tua esperança, o teu tudo.
Gosta de alguém que não te traia, que seja fiel, que sonhe contigo, que só pense em ti, que só pense no teu rosto, na tua delicadeza, no teu espírito e não no teu corpo nem nos teus bens...
Gosta de alguém que te espere ate o final, de alguém que seja o que tu escolheres.Gosta de alguém que sofra junto contigo, que ria junto a ti, que limpe as tuas lágrimas, que te abrigue quando necessário, que fique feliz com tuas alegrias e que te de forças depois de um fracasso.
Gosta de alguém que volte para conversar contigo depois das brigas, depois do desencontro, de alguém que caminhe junto a ti, que seja companheiro, que respeite as tuas fantasias, as tuas ilusões.
Gosta de alguém que te ame. Não gostes apenas do AMOR, gosta de alguém que sinta o mesmo sentimento por ti, que goste realmente de ti.
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terça-feira, 27 de outubro de 2009
Mais encanto?
Por vezes existe nas pessoas ou nas coisas um charme invisível, uma graça natural que não pode ser definida, a que somos obrigados a chamar o «não sei o quê». Parece-me que é um efeito que deriva principalmente da surpresa.
Sensibiliza-nos o facto de uma pessoa nos agradar mais do que deveria inicialmente e somos agradavelmente surpreendidos porque superou os defeitos que os nossos olhos nos mostravam e que o coração já não acredita...
Esta é a razão porque as mulheres menos bonitas possuem muitas vezes encantos que raramente as mulheres mais bonitas possuem, porque uma bonita pessoa geralmente faz o contrário daquilo que esperávamos; começa a parecer-nos menos estimável... Depois de nos ter surpreendido positivamente, surpreende-nos negativamente; mas a boa impressão é antiga e a do mal, recente... assim, as pessoas bonitas raramente despertam grandes paixões, quase sempre restringidas às que possuem encantos, ou seja, dons que não esperaríamos de modo nenhum e que não tinhamos motivos para esperar.
Os encantos encontram-se muito mais no espírito do que no rosto, porque um belo rosto mostra-se logo e não esconde quase nada, mas o espírito apenas se mostra gradualmente, quando quer e do modo que quer... pode esconder-se para surgir de novo e proporcionar essa espécie de surpresa que constitui os encantos.
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domingo, 25 de outubro de 2009
Paixão...
Todas as tentativas falharão se não aprendermos a apaixonarmo-nos. A vida é o que é. Tem um potencial mágico inimaginável e, sim, é verdade que seja uma passagem desencantada por esta dimensão crua e desprovida de sentido. É tudo uma questão de perspectiva. De cor. De fé. De paixão.
Se não esgravatares em ti a capacidade de te apaixonares pela vida, morres lentamente até que a vida ceda em ti.
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
Esta tem direitos de Autor: RP Azevedo.
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Pergunta
Pergunta do dia: "O que mais gostarias que se concretizasse a curto prazo?"
Bela pergunta...
Bela pergunta...
Não nos Damos...
Hoje vou escrever sobre uma coisa que me deixa
muito confusa e apreensiva. Facto esse que é o de darmos muitas coisa para não darmos nada de nós.
Eu passo a explicar. Hoje em dia as pessoas passam a vida a trabalhar para comprar grandes coisas para si e para os seu entes queridos sejam eles quem forem. Dão imensas coisas aos seus filhos, aos seus mais que tudo e por aí adiante mas no entanto não se dão. Não têm tempo para estar com o marido/esposa, com o namorado/a com os filhos com ninguém. NÃO SE DÃO! DÃO COISAS, MAS NÃO SE DÃO!
Penso eu que isto está cada vez mais presente do que nunca porque nunca se soube tanto de sexo como hoje em dia e no entanto nunca as pessoas se sentiram tão frustradas como nos dias de hoje. Têm mais sexo do que nunca mas são muito mais frustradas, muito mais infelizes. Sabem como obter prazer, ou pelo menos, deveriam saber mas parece que não o têm que não desfrutam dos seus corpos das suas almas dos seus/suas parceiros/as. E isto para mim significa que algo está mal...
Nunca se deram tantos divórcios como agora. Bem sei que agora as pessoas são mais livres mais sobrecarregadas de stress mas a verdade é que também são muito mais egoístas. Pensam muito mais em si próprias e esquecem-se muitas vezes dos outros...
Por isso escrevo, digo e repito... Só uma alma sensível pode perceber outra...
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muito confusa e apreensiva. Facto esse que é o de darmos muitas coisa para não darmos nada de nós.
Eu passo a explicar. Hoje em dia as pessoas passam a vida a trabalhar para comprar grandes coisas para si e para os seu entes queridos sejam eles quem forem. Dão imensas coisas aos seus filhos, aos seus mais que tudo e por aí adiante mas no entanto não se dão. Não têm tempo para estar com o marido/esposa, com o namorado/a com os filhos com ninguém. NÃO SE DÃO! DÃO COISAS, MAS NÃO SE DÃO!
Penso eu que isto está cada vez mais presente do que nunca porque nunca se soube tanto de sexo como hoje em dia e no entanto nunca as pessoas se sentiram tão frustradas como nos dias de hoje. Têm mais sexo do que nunca mas são muito mais frustradas, muito mais infelizes. Sabem como obter prazer, ou pelo menos, deveriam saber mas parece que não o têm que não desfrutam dos seus corpos das suas almas dos seus/suas parceiros/as. E isto para mim significa que algo está mal...
Nunca se deram tantos divórcios como agora. Bem sei que agora as pessoas são mais livres mais sobrecarregadas de stress mas a verdade é que também são muito mais egoístas. Pensam muito mais em si próprias e esquecem-se muitas vezes dos outros...
Por isso escrevo, digo e repito... Só uma alma sensível pode perceber outra...
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terça-feira, 20 de outubro de 2009
...
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Pai
Olha pai,
hoje senti saudades de ti
as mesmas saudades que ontem senti
saudades de antes de ontem
saudades todos os dias...
Senti saudades de tua presença
aquela segurança
que mesmo ausente
transmitias de alguma forma...
Senti saudades do teu silêncio pensativo
das palavras não faladas,
gestos que eu tinha decorado
do teu ser
só teu meu pai...
Senti saudades do olhar carregado,
olhar que depois aprendi
ser de amor
ser de carinho
Senti até saudade
da tua vara disciplinadora
das minhas travessuras de menina
Hoje senti saudades de ti
As mesmas saudades de amanhã
De depois de amanhã
Saudades de todos os dias...
Beijo-te, meu Pai
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sexta-feira, 16 de outubro de 2009
A ti...
A ti, que estiveste presente naqueles momentos em que julguei não ter ninguém...
A ti, que me olhaste e me soubeste ver...
A ti, que me ouviste como se a cada segundo fosse a 1ª vez...
A ti, que me falaste de sonhos e loucuras cometidas...
A ti, que soubeste transformar um dia de manhã de Inverno, numa tarde de Primavera...
A ti, que sorriste para mim com sinceridade nos lábios...
A ti, que me abraçaste com vontade...
A ti, que quiseste ocultar em vez de ferir-me...
A ti, que tiveste a coragem suficiente para enfrentar o abismo que à tua frente ia aparecendo...
A ti, que esperaste o teu momento certo para me contares toda a verdade...
A ti, de quem sinto Saudades de doer a Alma e o Coração...
Bem Hajas Eterno em Mim!
Em memória de Alexandre M.
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Miss you...
'Cause I really miss you, and I Can't stop thinking about all the wonderful moments that we shared...
Big Kiss to you...
Big Kiss to you...
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