quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Adoro-te...


Adoro-te...
adoro-te de uma maneira inexplicável,
de uma forma inconfessável,
de um modo contraditório.

Adoro-te...
adoro-te, com os meus estados de ânimo que são muitos
e mudam de humor continuadamente
como tu sabes.

O tempo...
A vida...


Adoro-te...
Adoro-te com o mundo que não entendo,
com as pessoas que não compreendem,
com a ambivalência da minha alma,
com a incoerência dos meus actos,
com a fatalidade do destino,
com a conspiração do desejo,
com a ambiguidade dos factos,
ainda quando digo que não te adoro, te adoro
até quando te engano, não te engano
no fundo levo a cabo um plano
para amar-te melhor.

Adoro-te...
adoro-te, sem reflectir, inconscientemente,
irresponsavelmente, espontaneamente,
involuntariamente, por instinto,
por impulso, irracionalmente,
de facto não tenho argumentos lógicos,
nem sequer improvisados
para fundamentar este amor que sinto por ti
que surgiu misteriosamente do nada

que não resolveu magicamente nada
e que milagrosamente, pouco a pouco, com pouco e nada,
melhorou o pior de mim.

Adoro-te...
adoro-te, com um corpo que não pensa,
com um coração que não raciocina,
com uma cabeça que não coordena.


Adoro-te...
Adoro-te, incompreensivelmente,
sem me perguntar porque te amo,
sem me importar porque te amo,
sem me questionar porque te amo.

Adoro-te...
Adoro-te, simplesmente, porque te adoro...
E sei que nao te vou esquecer...



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2 comentários:

  1. "Adoro-te, incompreensivelmente,
    sem me perguntar porque te amo,
    sem me importar porque te amo,
    sem me questionar porque te amo." - Fantastico!
    Escreves lindamente, os meus sinceros parabéns.
    Adoro ler-te e a(s) pessoa(s) a quem dedicas devem ser umas sortudas.
    bjs

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